Um utilizador que estabelece uma ligação VPN, basicamente cria um canal de comunicação seguro, usando técnicas de criptografia (encriptação) e autenticação, permitindo assim a troca fiável e segura de dados, sobre redes públicas; no fundo, estabelece uma rede virtual privada (informação encriptada, entre o emissor e o recetor), sobre uma rede pública (normalmente a Internet).

Por exemplo, um vendedor estando ligado à Internet, pode estabelecer uma VPN para a empresa e assim aceder aos sistemas internos (VPN Computer-to-Site), como se estivesse fisicamente ligado na rede local da empresa, de uma forma segura.

As VPN´s também permitem interligar, duas ou mais redes locais privadas (LAN´s). Por exemplo, uma empresa de Lisboa, com um escritório no Porto que pretenda construir uma rede única privada (que inclua Lisboa e Porto), sem contratar circuitos dedicados. Para além da redução de custos, tem fiabilidade, estabilidade e segurança, com a utilização de VPN Site-to-Site, neste cenário irá permitir o acesso remoto em segurança entre máquinas da empresa e do escritório e vice-versa.

A utilização de VPN´s recorre a protocolos (regras) que permitem assegurar e garantir, a autenticação (validação das credenciais do utilizador) e a comunicação segura; atualmente usam-se protocolos padrão do setor, entre eles o GRE, PPTP, L2TP, L2TP sobre IPsec, IPsec, IKEv2, SSL VPN e OpenVPN.

Os protocolos VPN acima, usam diferentes métodos de autenticação, encriptação e isso resulta também em diferentes níveis de segurança na autenticação, na comunicação, na velocidade de transmissão e nas funcionalidade disponíveis.

Data da última atualização: 27 de Maio de 2022